terça-feira, 28 de junho de 2011

Deixe seu comentário, sugestão ou conte sua história de Fé

Criei este espaço para os clientes deixarem sua história, aproveite e diga qual santo te ajudou em seu pedido, ajude a divulgar e propagar ainda mais a o Santo Milagroso e a Fé entre as pessoas.

Leo Vignone



De: alex grisa [mailto:grisaalex@gmail.com]
Enviada em: sábado, 1 de outubro de 2011 11:57
Para: www.leografica.com.br
Assunto: Re: COMPRA DE SANTINHOS

RECEBI HJ PELA MANHA ! UM TRABALHO MUITO BONITO! NAO É ATOA QUE VC É BEM REQUISITADO! PARABENS LEO! QUANDO PRESISAR DE MAIS EU TE AVISO! OBRIGADO!


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Possível Atraso nas Postagens.




Primeiramente peço desculpas aos clientes, mas pode ocorrer atrasos nas postagens por motivo de força maior. Minha querida mãe Edith teve outro AVC e esta internada desde o dia 08/06/2011 no Hospital do Servidor Público em SP. Quem me conhece e já comprou comigo sabe que faço o possível e impossível para efetuar a postagem no mesmo dia da compra mas realmente esta muito corrido pois tenho que ir ao Hospital quase todos os dias e acaba atrasando tudo. Obrigado pela força de clientes e amigos nesta hora tão difícil.


Abraços
Leo Vignone

quinta-feira, 9 de junho de 2011



São José

Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infancia de Jesus com José.

José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do "Sagrado Espirito". Ele tomou Maria e a levou para Belem e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando da ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos.

A ultima menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalem. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial a José começou na Igreja moderna ,onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15° seculo. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa dAvila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da jjustiça social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.

De acordo com um antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de fores (" as flores no bastão de Jesse") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios   
     
Outra versão da vida de São José é relatada nos "Atos de São José" que é tido por muitos como sendo apócrifa, mas estudiosos como Origens, Euzébio e São Cipriano fazem referência em suas obras. Nesses "Atos" José  teria se casado jovem e só foi prometido a Maria quando já era viúvo. José teria tido, no primeiro casamento, duas filhas e quatro filhos sendo o caçula chamado Tiago, que Jesus considerava como irmão e com ele teria passado sua infancia e parte de sua adolecência. E Maria achou o menor Tiago na casa de seu pai e este estava triste pela perda de sua mãe e Maria o consolou e o criou. Assim Maria é as vezes chamada de mãe de Tiago. Com o passar dos anos o velho José tinha uma idade bem avançada, mas nunca deixou de trabalhar, nunca sua vista falhou e nunca ficava sem rumo, tonto, e como um rapaz ele tinha vigor e suas pernas e braços permaneceram fortes e livres de nenhuma dor. Quando aproximou-se a sua hora um anjo do Senhor veio até ele e disse a ele que estava para morrer e ele levantou-se e foi para Jerusalém orar no santuário e disse: "O Deus autor da consolação, O Senhor da compaixão, ó Senhor de toda a raça humana, Deus de meu corpo e espirito, com súplica eu Vos reverencio e Ó Senhor e meu Deus, se agora meus dias terminam e eu preciso deixar este mundo, peço a Vós que envie o arcanjo Miguel, o príncipe dos Vosso anjos, e deixe ele ficar comigo e leve minha alma deste aflito corpo sem problemas e sem terror. E José foi enterrado pelos seus amigos e parentes sem o odor dos mortos. 
Estaria explicado assim a grande polêmica do "irmão" Tiago que Jesus pediu para tomar conta de sua mãe Maria e deu origem  a várias discussões sobre a virgindade de Maria.
Desse modo os "Acts of Saint Joseph" teem o seu lado positivo e negativo e tem que se ter  cuidado para lê-los assim como os "Acts of Saint Paul".
Sua festa é celebrada no dia 19 de Março.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nossa Senhora Desatadora dos Nós



Nossa Senhora Desatadora dos Nós

Imagem da Nossa Senhora Desatadora dos NósNossa Senhora Desatadora dos Nós é apenas um entre os 2.000 títulos de Maria. Ela nasceu na Alemanha, em 1700, como Maria Knotenlöserin (do alemão knot, “nó”, e löser, “desatar”). Na época, o presbítero da capela de St. Peter Am Perlach, na cidade de Augsburg, encomendou ao pintor Johann Schmittdner um quadro de Nossa Senhora. Para compor o painel foi buscar inspiração nos dizeres de Santo Irineu, Bispo de Lyon, no Século III: “Eva atou o nó da desgraça para o gê humano; Maria por sua obediência o desatou”.
Maria é representada como a Imaculada Conceição e encontra-se entre o céu e a terra. O Espírito Santo derrama sua luzes sobre a Virgem. Em sua cabeça vemos 12 estrelas. Um dos anjos entrega-lhe uma faixa com nós grandes e pequenos, separados e juntos. Estes nós simbolizam o pecado original e nossos pecados cotidianos, que impedem de a graça frutificar em nossas vidas. Na parte inferior do quadro vemos que a faixa cai livremente e que um nó está desatado. Há um , um homem e um  que dirigem-se à uma igreja. Parece ser uma referência ao  de Tobias (6,13) onde este empreende uma longa e penosa viagem quando conhece Sara que já casara sete vezes e que na noite de núpcias seus maridos morriam devido a um demônio que dela se enamorara. Tobias -se com ela e volta à casa de seu pai. Isto significa que há de se desatar primeiro os nós para que dois corações venham se encontrar.
Assim, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é invocada como aquela que nos ajuda a tirar todos os males de aflições que nos escravizam e nos tornam infelizes e pessimistas, dando-nos a verdadeira liberdade que só seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo pode nos dar.
A pintura não demorou a se tornar objeto de culto dentro dos limites de Augsburg e depois se espalhando pelo mundo.
Uma cópia desta pintura é venerada em Buenos Aires, , para onde foi levada pelo bispo Dom Bergoglio. Maria é representada como a Imaculada Conceição.
  • Sincretismo da N. Sra. Desatadora dos Nós: Não há.
  • Devoção da N. Sra. Desatadora dos Nós: Invocada em casos de desespero e necessidades (saúde, emprego, Reconciliação conjugal, dívidas, ETC).
  • Data Comemorativa: 15 de Agosto.

Santa Rita de Cássia


Santa Rita de Cássia

Rita nasceu provavelmente no ano 1381 em Roccaporena, uma aldeia situada na Prefeitura de Cássia na provincia de Perugia, da Antonio Lotti e Amata Ferri. Os seus pais eram crentes e a situação econômica não era das melhores, mas decorosa e tranquila.

A história de S. Rita foi repleta de eventos extraordinários e um destes se mostrou na sua infancia.
A criança, talvez deixada por alguns minutos sozinha em uma cesta na roça enquanto os seus pais trabalhavam na terra, foi circundada da um enxame de abelhas. Estes insetos recobriram a menina mas estranhamente não a picaram. Um caipira, que no mesmo momento havia ferido a mão com a enxada e estava correndo para ir curar-se, passou na frente da cesta onde estava deitada Rita. Viu as abelhas que rodeavam a criança, começou a mandá-las embora e con grande estupor, a medida que movia o braço, a ferida se cicatrizava completamente.

A tradição nos diz que Rita tinha uma precoce vocação religiosa e que um Anjo descia do céu para visitá-La quando ia rezar em uma pequena mansarda.

S. RITA ACEITA DE CASAR
Rita teria desejado ser monja todavia ainda jovem (a 13 anos) os pais, já idosos, a prometeram em casamento a Paulo Ferdinando Mancini, um homem conhecido pelo seu caráter iroso e brutal. S. Rita, habituada ao dover não opôs resistência e se casou com o jovem oficial que comandava a guarnição de Collegiacone, presumivelmente entre os 17-18 anos, isto é em torno aos anos 1387-1388.

Do casamento entre Rita e Paulo nasceram dois filhos gêmeos; Giangiacomo Antonio e Paulo Maria que tiveram todo o amor, a ternura e os cuidados da mãe. Rita conseguiu com o seu doce amor e tanta paciência a transformar o caráter do marido, o fazendo ser mais dócil.

A vida conjugal de S. Rita, passado 18 anos, foi tragicamente terminada com o assassinato do marido, durante a noite, na Torre de Collegiacone a alguns kilometros de Roccaporena quando voltava para Cássia.

O PERDÃO
Rita ficou muito aflita pela atrocidade do acontecimento, procurou proteção e conforto na oração com assíduas e ardentes preces no pedir a Deus o perdão dos assassinos do seu marido.
Contemporaneamente, S. Rita formulou uma ação para chegar à pacificação, a partir dos seus filhos, que sentiam como um dever a vingança pela morte do pai.
Rita se deu conta que a vontade dos filhos não era di perdão, então a Santa implorou ao Senhor oferecendo a vida dos seus filhos, a fim de não vê-los manchados de sangue. "Eles morreram antes de completar um ano da morte do pai"...

Quando S. Rita ficou sózinha, tinha pouco mais de 30 anos e sentiu reflorescer no seu coração o desejo de seguir aquila vocação que na juventude tinha desejado realizar.

S. RITA SE TRANSFORMA EM MONJA
Rita pediu para entrar como monja no Mosteiro de S. Maria Madalena, mas por três vezes lhe foi negado, porque viúva de um homem assassinado.
A legenda narra que S. Rita conseguiu superar todos os impedimentos e portas fechadas graças à intercessão de S. João Batista, S. Agostinho e S. Nicola de Tolentino que a ajudaram a voar da “Rocha” até o Convento de Cássia em um modo a Ela incomprensível. As monjas convencidas do prodígio e do seu sorriso, a acolheram e lá Rita permaneceu por 40 anos submersa na oração.

O MILAGRE SINGULAR DA ESPINHA
Era sexta-feira Santa de 1432, S. Rita voltou ao Covento profundamente confusa, depois de ter escutado um predicador reinvocar com ardor os sofrimentos da morte de Jesus e permaneceu orando na frente do crucifixo em contemplação. In um momento de amor S. Rita pediu a Jesus de condividir pelo menos em parte, os Seus sofrimentos. Aconteceu então o prodígio: S. Rita foi perfurada por uma espinha da coroa de Jesus, na testa. Foi um espasmo sem fim. S. Rita teve a ferida na testa por 15 anos como sigilo de amor.

VIDA DE SOFRIMENTO
Para Rita os últimos 15 anos foram de sofrimento sem trégua, a sua perseverança na oração a levava a passar até 15 dias correntes na sua cela "sem falar com ninguém se não com Deus", além do mais usava também o cilicio que lhe dava tanto sofrimento, submetia o seu corpo a muitas mortificações: dormia no chão até que se adoentou e ficou doente até os últimos anos da sua vida.

O PRODÍGIO DA ROSA
Após 5 meses da morte de Rita, um dia de inverno com a temperatura rígida e um manto de neve cobria tudo, uma parente lhe foi visitar e antes de ir embora perguntou à Santa se Ela desejava alguma coisa, Rita respondeu que teria desejado uma rosa da sua horta. Quando voltou a Roccaporena a parente foi à horta e grande foi a sua surpresa quando viu uma belíssima rosa, a colheu e a levou a Rita.

Assim S. Rita foi denominada a Santa da "Espinha" e a Santa da "Rosa".

S. Rita ante de fechar os olhos para sempre, teve a visão de Jesus e da Virgem Maria que a convidavam no Paraíso. Uma monja viu a sua alma subir ao céu acompanhada de Anjos e contemporaneamente os sinos da igreja começaram a tocar sozinhos, enquanto um perfume suavíssimo se espalhou por todo os Mosteiro e do seu quarto viram uma luz luminosa como se fosse entrado o Sol. Era o dia 22 Maio de 1447.

S. Rita da Cássia foi beatificada 180 anos depois da sua subida aos céus e proclamada Santa após 453 anos da sua morte.

Breve História de Santa Paulina

SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO
Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.
Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.
Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processo de Canonização
O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.

Conversa com Jesus

Santa Gema Galgani



Santa Gema Galgani
 

“Patrona dos Farmacêuticos”

 
11 de Abril

 
“Num instante, aquelas chamas vieram tocar minhas mãos, meus pés e meu coração...” (Santa Gemma Galgani)

 
O inicio da Primavera do ano de 1878, marcou para sempre o povoado de Camigliano perto de Luca (Itália). O grande acontecimento foi o nascimento da primeira filha do farmacêutico Henrique Galgani e Aurélia Landi, era a madrugada do dia 12 de março de 1878.

 
Gemma, nome de origem latina, significa Pedra Preciosa, foi o escolhido que lhe deram na pia batismal. O lar dos Galgani era para todos os moradores do povoado, um exemplo de fé e de generosidade. Foi no colo da mãe que Gemma pronunciou as primeiras palavras: “Papai do Céu”. Gostava de ouvir histórias de Jesus e dos Santos e p fazia sua mãe repetir várias vezes. Aos 5 anos de idade, a pequena Gemma já rezava o ofício de Nossa Senhora, era dotada de uma memória prodigiosa. No dia em que foi crismada, Gemma ouviu uma voz em seu interior que lhe perguntava: “Você me dá a sua mãezinha” Gemma respondeu: “Sim desde que você me leve também” a voz respondeu “Dá-me a sua Mãe sem reservas. Por ora, você deve esperar junto com o seu pai. Vou levar você para o céu mais tarde! Gemma concordou. Quando a menina completou 7 anos, veio a confirmação da voz, sua mãe adoece gravemente e morre. O seu coração de criança sente o golpe da dor e da separação.

 
Seu pai desejando o melhor para ela matricula sua menina no colégio interno das Irmãs de Santa Zita, na cidade de Luca. Gemma destaca-se como aluna exemplar, suas notas são as melhores do colégio, o que deixava seu pai muito orgulhoso. Aos 9 anos realiza seu maior desejo, receber Jesus Eucarístico. Era a festa do coração de Jesus 17 de julho de 1887, o coração de Gemma ardia em chamas de amor. Quando completou 19 anos, um novo golpe em seu coração, seu pai, depois de uma longa agonia causada por um câncer na garganta, veio a falecer. Os credores tomaram tudo e a família teve que começar do zero. Foi por esse tempo que Gemma começou a ficar doente. Ela desenvolveu uma curvatura na coluna. Logo em seguida foi a meningite que a deixou temporariamente surda. Vários tumores se formaram na cabeça, seus cabelos caíram e finalmente ficou com seus membros paralisados. Gemma Galgani, agora com 20 anos, e em seu leito de morte, é visitada à meia noite do dia 28 de fevereiro por São Gabriel da Virgem Dolorosa, por que ela nutria grande devoção. São Gabriel falou a Gemma: “Queres ficar curada? Reza com fé, todas as noites ao Sagrado Coração de Jesus. Eu virei todas as noites rezar contigo ao Santíssimo Coração de Jesus”. Era a primeira sexta-feira do mês de março quando terminou a novena, e a graça foi concedida: Gemma estava curada. Com a saúde em perfeito estado, Gemma retoma o sonho e o desejo de se tornar religiosa. Os planos de Deus eram outros. Deus revelou a Gemma, depois de receber a comunhão no dia 8 de Junho de 1899, que lhe concederia uma graça muita grande. Já em casa, Gemma coloca-se em oração e por longo tempo assim permanece, extasiada da presença de Deus. Nossa Senhora apareceu-lhe e disse: “Meu filho Jesus te ama sem medida e deseja dar-te uma graça. Eu serei tua Mãe” eis que a Santíssima Virgem abriu então o manto e a cobriu com ele. Santa Gema assim narrou esse momento, quando recebeu os estigmas: “Naquele momento, Jesus apareceu com todas as suas chagas abertas, mas daquelas chagas abertas não saia mais sangue, mas chamas de fogo. Num instante, aquelas chamas vieram tocar minhas mãos, meus pés e meu coração. Senti como se estivesse morrendo, e eu teria caído no chão, se Nossa Senhora não me tivesse segurado, enquanto todo esse tempo eu permanecia sob o seu manto. Tive de ficar várias horas naquela posição. Finalmente ela beijou minha testa e tudo desapareceu. Eu me vi de joelhos e sentia fortes dores nas mãos, pés e coração, que estavam sangrando de amor. Foi com a ajuda de meu anjo da guarda que cobri as chagas, e ai então fui para a cama.” Seu anjo da guarda sempre lhe dizia: “Se Jesus te mortifica no corpo é para purificar-te cada vez mais no espírito.” Gemma Galgani experimentou o desprezo, difamações, insultos, preconceitos e tantas outras coisas mais. Tudo aceitava com espírito de sacrifício e sempre pedindo a Deus para todos a conversão e a salvação. Jesus dizia a Santa Gema que Deus pai se compraz com as: “Filhas da minha paixão”. E continua Jesus: “Ah! Se soubesses quantas vezes aplaquei-o coração de meu pai apresentando-lhe estas almas.” Gemma pediu autorização para entrar no convento das Irmãos Passionistas, ou seja Filhas da Paixão. Não foi aceita por problemas físicos, o que lhe causou muita dor e sofrimento. Porém professou seus votos religiosos. E dizia: “As Passionistas não me quiseram em sua comunidade, porém com elas eu quero estar, e estarei depois de minha morte. Era frequentemente visitada pelo Santo de Devoção, aquele que intercedeu por sua cura, Gabriel da Virgem Dolorosa, também passionista. Por várias vezes foi atormentada pelo demônio, e sempre sofria as dores dos estigmas. Gemma Galgani era simples no vestir e modesta no falar, porém grandiosa nos gestos de generosidade. Ela era uma referencia para toda a comunidade Lucana. A cada dia Gemma dava sinais de enfraquecimento físico, dia após dia os sofrimentos eram mais intensos. E as dores quase insuportáveis tudo oferecia por amor a Jesus e a Salvação das Almas. Esgotada de suas forças, foi agraciada com a presença de Jesus e Maria, de seu Anjo da Guarda e dos Santo Gabriel e São Paulo da Cruz. Era o dia 11 de Abril de 1903, era primavera, e o Senhor colheu a flor e plantou no seu Jardim Celeste. Em pouco tempo a noticia da Virgem de Luca espalhou-se por toda Itália e pela Europa. Muitas graças foram alcançadas e por fim ela foi elevada aos altares no dia 2 de Maio de 1940 pelo Papa Pio XII. O Coração de Santa Gemma encontra-se intacto num relicário até os dias de hoje na capela das Irmãs Passionistas de Lucca. Santa Gemma Galgani foi declarada patrona dos Farmacêuticos. Rogamos que ela interceda por todos e por cada um de nós, hoje e sempre, Amém.

Santa Josefina Bakhita



Santa Josefina Bakhita

8 de Fevereiro
Josephine Bakhita, Instituto das Filhas da Caridade de Canossa
Nascida em 1869, Olgossa, Darfur, Sudan
Falecida em 8 de fevereiro de 1947, Itália
Venerada na Igreja Católica Apostólica
Beatificada 17 de maio de 1992 pelo Papa João Paulo II
Canonizada 1o outubro 2000, Basílica de São Pedro, Roma, pelo Papa João Paulo II
Festa 8 de fevereiro
Padroeira Sudão
Josephine Bakhita (1869 – 8 de fevereiro de 1947) foi uma freira católica de origem africana, que viveu e exerceu o ministério religioso na Itália durante 45 anos.  Em outubro de 2000 foi declarada santa pela Igreja Católica.
Infância
Bakhita nasceu em uma importante família de Olgossa, aldeia situada na região de Darfur, oeste do Sudão.  Seu pai era irmão de um chefe tribal.  Aos nove anos foi raptada por traficantes árabes de escravos e durante os próximos oito anos foi vendida e revendida cinco vezes nos mercados de El Obeid e Khartoum.  O trauma provocado pelo rapto levou-a a esquecer seu próprio nome e o nome pelo qual a conhecemos é composto pelo nome a ela dado pelos traficantes de escravos (bakhita, termo árabe que significa sorte) e o nome cristão que ela adotou na vida adulta.  Foi também obrigada a converter-se ao Islam.
Sua vida como escrava
Bakhita sofreu muitas brutalidades durante o cativeiro.  Certa ocasião o filho de seu senhor espancou-a tanto que ela passou um mês incapacitada de levantar-se de seu colchão de palha.  Recordou mais tarde que a mais aterrorizante lembrança foi a de seu quarto senhor, um oficial do exército otomano, que mandou marcá-la e aos demais escravos como sua propriedade, por meio de um procedimento que se assemelhava à escarificação e à tatuagem.  Em suas memórias, escritas em italiano muito anos mais tarde, ela evoca o momento em que um prato com farinha, um prato com sal e uma navalha foram trazidos por uma mulher, que desenhou padrões em sua pele e então fez cortes profundos, seguindo as linhas traçadas, aplicando nas feridas sal e farinha para garantir cicatrizes permanentes.  Mais de sessenta padrões foram cortados em seu peito, barriga e braços.
Conversão
Seu último senhor foi um diplomata italiano, Callisto Legnani.  Ele e seu amigo, Augusto Michieli, compraram-na e a levaram para a Itália.  Ela tornou-se babá da filha de Michieli, Mimmina.  Em 1888 ou 1889 Bakhita foi deixada sob os cuidados das Irmãs de Canossa, em Veneza, enquanto a família Michieli se mudou, a negócios, para o Mar Vermelho.  Ela foi batizada em 1890.
 Josephine Bakhita05
Liberdade
Quando os Michieli voltaram para buscar a filha deles e Bakhita, esta última não quis acompanhá-los.  A sra. Michieli tentou forçar a situação, mas a diretora da escola que Bakhita e Mimmina haviam frequentado em Veneza queixou-se às autoridades.  Um tribunal italiano decidiu que, como o Sudão havia tornado ilegal a escravidão antes do nascimento de Bakhita, e como a lei italiana de modo algum reconhecia a escravidão, ela, na verdade, jamais havia sido escrava.  Agora Bakhita atingia a maioridade e achava-se, pela primeira vez na vida, controlando de seu próprio destino.  Escolheu permanecer com as Irmãs de Canossa.
Josephine Bakhita07  
Freira
Em 1896 Bakhita juntou-se permanentemente às irmãs e, em 1902, foi designada para um estabelecimento religioso em Schio [3], na província de Vicenza, norte da Itália, onde passou o resto da vida.  O único período prolongado que passou longe de Schio foi entre 1935 e 1938, quando ajudou a preparar jovens freiras para trabalhar na África.
Josephine Bakhita04
Durante os 45 anos de permanência em Schio, Josephine foi habitualmente designada para exercer a função de porteira e, assim, estava em frequente contato com a comunidade local.  Sua gentileza, a voz calma, o constante sorriso se tornaram muito conhecidos e os moradores de Vicenza até hoje a ela se referem como la nostra madre moretta (a nossa freira moreninha).  Seu carisma especial e sua reputação de santidade foram notados por sua ordem religiosa e ela foi instruída a publicar suas memórias e a fazer palestras sobre suas experiências, o que a tornou famosa em toda a Itália.  Seus últimos anos foram marcados pela dor e pela doença, mas ela conservou suas boas disposições e, sempre que lhe perguntavam como estava, Bakhita sorria e respondia “como o Senhor deseja”.
Doença e morte
Em seus derradeiros dias suas recordações se voltaram para os anos de escravidão e, em delírio, ela gritava: “Por favor, afrouxem os grilhões… eles são tão pesados”.  Josephine morreu no dia 8 de fevereiro de 1947.  Durante três dias seu corpo ficou exposto e milhares de pessoas foram prestar-lhe a última homenagem.
Legado e canonização
Os pedidos de canonização começaram imediatamente e o processo se iniciou em 1959, apenas doze anos após suas morte.  Em 1o de dezembro de 1978 o Papa João Paulo II declarou Josephine Venerabilis, o primeiro passo da canonização.  Em 17 de maio de 1992 foi declarada Beata e o dia 8 de fevereiro foi designado como o dia de sua festa.  Em 1o de outubro de 2000 foi canonizada e tornou-se Santa Josephine Bakhita.  É venerada como uma santa africana moderna e como santa de especial relevância para a escravidão e a opressão.  Foi proclamada santa padroeira do Sudão.

Maria Passa na Frente



domingo, 5 de junho de 2011

Nossa Senhora Aparecida


Nossa Senhora Aparecida

O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.
Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua , onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros. Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do  e sua padroeira oficial.
A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.

Divino Pai Eterno

sábado, 4 de junho de 2011

Nossa Senhora de Natividade


NOSSA SENHORA DE NATIVIDADE

AS APARIÇÕES - Foram em número de cinco e testemunhadas unicamente pelo médico, cuja reação ás duas primeiras foi de espanto, e de indescritível emoção pe perplexidade às seguintes. A terceira, devido ao aparecimento misterioso da pedra (Cefas), único fato visto e confirmado por mais cinco pessoas, foi a mais impressionante. Todas ocorreram de tarde e num só lugar. A primeira, que durou segundos, tendo Nossa Senhora apenas dito: "Não se assuste, volte", aconteceu a 09 de maio de 1967, quando ele se encontrava a sós, inspecionando a construção de um rego na fazenda Coqueiro, propriedade de sua família. A segunda, de rápida duração também, e na qual Nossa Senhora desapareceu sem nada dizer, sucedeu oito dias após, a 17 de maio, estando ele em companhia do seu administrador Jerônimo Zuza e do fazendeiro Anir Silva. Na terceira, a 12 de julho do mesmo ano, Nossa Senhora ditou, em dez minutos aproximadamente, a primeira e enigmática mensagem, tendo ele, a seu lado, sua senhora, Maria Elisa, o médico Walter Novaes, os fazendeiros Waldir Carvalho e Bartolomeu Barra e o seu administrador, os quais, perplexos, viram, no final, o aparecimento da pedra nas mãos do médico. A 123 de julho de 1968, exatamente um a ano depois da terceira, e não obstante ter ele ido ao local, nesse período, mais de cem vezes, sobreveio a quarta, quando levou e mergulhou pela primeira vez no regato a pedra misteriosa. Nessa aparição, Nossa Senhora, ao ditar a segunda e longa mensagem, contendo uma frase para a qual pediu segredo, identificou-se claramente. Ao término da mesma, que se prolongou por quase uma hora, um fato se deu: uma nuvem escura, isolada no céu claro, pairou sobre o locar, deixando cair uma neblina, seguida de uma aragem, o que causou grande emoção na multidão ali comprimida.
A quinta aparição ocorreu 10 anos depois da terceira, a 12/07/1977, e nela Nossa Senhora pediu para que a Cefas (pedra) fosse colocada na réplica de Sua casa em Éfeso no Santuário, em Natividade, e que, quanto a frase sigilosa de sua 2a mensagem (4a. aparição) Ela própria breve, diria o que fazer. Ao afirmar que de Èfeso ela foi levada ao encontro de Seu Filho no Reino de Deus, Nossa Senhora pôs um ponto final na controvérsia histórica quanto ao verdadeiro local de Sua gloriosa Assunção.


O LOCAL - As aparições tiveram lugar num único ponto do regato existente no sítio milagre, adquirido em princípios de 1967 e integrante da fazenda Coqueiro, situada perto de Natividade, cidade do extremo-norte do estado do Rio de Janeiro. Essa singular e estranha denominação do sítio - Milagre - embora constando dos registros da Prefeitura desde 1942, era desconhecida até princípios de 1968, e foi descoberta, por acaso; pelo fazendeiro Aloísio Silva, depois, portanto, da terceira aparição. Ninguém lhe explica bem a origem.

O REGATO - Nasce em rochas elevadas e a água é límpida e puríssima. Em frente ao oratório está assinalado o lugar onde Nossa Senhora apareceu. Aí, também, se deu o aparecimento da pedra nas mãos do médico.

A FIGURA DE NOSSA SENHORA - Ela apareceu sempre em "carne e osso", conforme expressão do médico, nítida e inconfundível como criatura humana vista a curta distância. Olhava-o fixamente. Sua postura ereta, com as mãos juntas acima da cintura e os pés descalços dentro do leito raso do regato. Um destaque impressionante: as mãos e os pés eram dourados! Usava vestido inteiriço, de mangas largas, de tecido grosso e modelo primitivo. Cinza-azulado claro e manto igual na cabeça. È alta, magra, aparentando quarenta e poucos anos. Pele alva, rosto oval e bonito, com uma expressão acolhedora e santa. Olhos grandes, bem afastados um do outro, castanhos -claros, sendo da mesma cor dos cabelos. Voz suave, num português perfeito. Sorriu uma vez na primeira aparição e tornou-Se triste na quarta, ao ditar a seguinte frase: "Que conserve meu templo sempre aberto, instransigível e inviolável".

A IDENTIFICAÇÃO - Embora já transparecendo nas frases iniciais da primeira mensagem, a identidade de Nossa Senhora só se revelou claramente, por Suas próprias palavras, na quarta aparição. Nesta, também, o médico tem a comprovação na frase em que Ela se refere ao seu pedido de Fátima e Lourdes, cujo conteúdo só ele conhecia.

AS MENSAGENS - Foram todas ditadas pausadamente e os originais podem ser vistos. As duas primeiras encerram algumas frases de difícil interpretação. A segunda, que contém a frase sigilosa, e, principalmente, uma exortação de profundo sentido espiritual e religiososo.

A PEDRA MISTERIOSA - Pesa quase duzentos gramas e foi classificada pelo Ministério de Minas e Energia como sendo Hematita, dos mais importantes minérios de ferro e grandeza do Brasil, mas não encontrada na região de Natividade. É exposta, permanentemente, em cofre relicário de segurança, na casa da Nossa Senhora, no local das aparições.

O RETRATO FALADO - Foi executado, após a terceira aparição, em agosto de 1967. Resultou de perseverante colaboração do médico e graças, sobretudo, ao talento artístico da pintora e poetisa, professora Iraci do Nascimento e silva. O original está em Natividade e reproduz com fidelidade o rosto de Nossa Senhora em Suas aparições, conforme Ela própria mencionou na segunda mensagem.

O SANTUÁRIO - Foi construído em 1967, no local das aparições e após a terceira. Por causa da frase enigmática que fala em Éfeso, contida na segunda mensagem, o médico visitou Éfeso em 1973, e, em 1974, fez erigir, aí, uma réplica-exata e única no mundo da casa, situada nas proximidades daquela cidade, hoje, da Turquia, onde Nossa Senhora viveu 9 anos e de onde foi alçada gloriosamente ao Céu. A casa de Èfeso foi visitada pelos Papas Paulo VI, em 1967, e João Paulo II, em 1979.

A IMAGEM - É de autoria do escultor Matheus Fernandes, do Rio de Janeiro. A de bronze foi entronizada no Santuário em 1969, e a de gesso, pintada, está no altar da réplica da Casa de Éfeso,. Ambas simbolizam a figura de Nossa Senhora em Suas aparições.

O TÍTULO - A exemplo do que se tem dado com outros idênticos mistérios, o povo consagrou o nome - Nossa Senhora de Natividade que se diferencia do da padroeira da cidade desde a fundação, que é Nossa Senhora da Natividade.

AS ROMARIAS - São permanentes , gente de todas as partes do País e do estrangeiro. Os locais são franqueados, bem como são gratuitas a colheita d'água e a distribuição de impressos. Só não se permite tocar na pedra ou conhecer a frase sigilosa.
O MÉDICO - É católico. Nasceu no Amazonas, em 1915. É também advogado e fazendeiro. Foi duas vezes deputado estadual, abandonando a política em 1959. Aposentou-se como consultor jurídico da Secretaria de Segurança - RJ. Casou-se em 1938 com Maria Elisa Guimarães de Faria e tem um filho advogado e dois engenheiros agrônomos. Faleceu em dezembro de 1981, em Natividade.


A DIVULGAÇÃO - Com a aparição misteriosa da pedra, constante de depoimento insuspeito das cinco pessoas que também testemunharam o fenômeno - prova incontestável da realidade sobrenatural dos fatos vividos - o médico iniciou a divulgação das espantosas e sublimes aparições. E o fez, endossado por conselhos eclesiásticos, com todo o respeito à Igreja, cujo pronunciamento ele tanto almejava.

A POSIÇÃO DA IGREJA - Apesar do silêncio ou da reserva, naturais e compreensíveis, das autoridades diocesanas, são numerosos os membros de ordens religiosas que, me caráter de devoção ou estudo, visitam Natividade. O primeiro prelado a procurar o médico foi D. Luiz Sartore. Arcebispo de Santa Maria- RS, e o primeiro dignitário episcopal a visitar o Santuário foi D. José Joaquim Gonçalves, Bispo -Auxiliar de Curitiba, que ali rezou e abençoou os romeiros presentes.

1ª MENSAGEM DE NOSSA SENHORA

Ditada em sua 3a. aparição ao médico Fausto de Faria, a 12/07/1967, em Natividade - RJ.

Os meus símbolos têm vários nomes, mas eu sou uma única criatura.
Para os céticos incrédulos, eu sou a mensageira das verdades divinas.
Está água passa por uma Cefas que há muitos anos caiu de onde eu venho.
Quem dela beber, penitenciando-se, conhecerá os milagres da Fé e do Amor.
Não deixe que meu templo seja incendiado - o templo do meu primeiro símbolo.
Apanhe esta Cefas de ferro, minério do qual o Brasil é muito rico. Guarde-a íntegra, em Natividade e todos os anos traga-a para ser colocada nesta água.
Volte à sua vida e ao seu destino.
Ponha as mãos, assim, como estão as minhas, dentro d'água junto aos meus pés.

OBS: O aparecimento misterioso da Cefas (pedra) se deu após a última frase.


2a MENSAGEM DE NOSSA SENHORA
Ditada em sua 4a. aparição ao médico Fausto de Faria, a 27/07/1968, em Natividade - RJ.

Eu sou realmente Miriam, mãe imaculada de Jesus unigênito.
Meu símbolo primordial, porque característico, é a maternidade divina razão de minha própria existência. 
Meu templo, que os ímpios e apóstatas também tentam destruir, é o culto universal a minha condição de mãe de Deus feito homem.
Eu sou a mensageira da Fé e do Amor para a cristandade traumatizada pela discórdia, em meio à humanidade ameaçada em seu espiritualismo.
A Igreja de meu Filho - guardiã e intérprete primeira de sua doutrina - e da qual também sou Mãe, eu transmito a seguinte exortação:
"Que, sem renúncia a sua essência e aos seus valores fundamentais, sabiamente continue a ajustar sua ação à face dos tempos, a fim de melhor cumprir sua sagrada missão espiritual evangelizadora, sobretudo, e participar, da maneira mais ampla e decidida, mas pacificamente, na solução dos problemas de ordem social e econômica, atinentes, à doença, á pobreza, à ignorância e à opressão, indispensável à paz dos povos e das nações.
Que não se esmoreça no longo e árduo caminho de edificação de um só e grande templo que acolha a unificação do cristianismo, ampliando assim, a fé e a pregação em defesa da família e da sociedade contra as forças desagregadoras da decadência espiritual, moral, os preconceitos, o orgulho e o ódio, a maldade e a violência.
Que restabeleça o primado do culto a Deus e a meu Filho, sem mácula das invocações aquelas cujas vidas comprovadamente santas, sejam fortes perenes de virtudes.
Que conserve meu templo sempre aberto, intransigível e inviolável.
Que mantenha a respeitabilidade dos seus templos, a hierarquia e a autoridade dos seus oráculos episcopais, principalmente do maior de Cefas.
Que se acautele com os incendiários da fé e da disciplina em seu próprio seio.
Atenção! Fica a seu critério a conveniência e oportunidade da divulgação da seguinte frase:
"___________________________________________________"
Que o homem na sua genialidade e grandeza - dádivas de Deus - não se ofusque com suas conquistas.
Em vão prenunciarem, porque este mundo só se extinguirá com a sua luz, não antes de passarem milhões de anos e de haver a humanidade caminhado para outros mundos.
Enquanto não for depositada definitivamente, no templo do qual sou padroeira, em Natividade, que jamais falte alguém para guardar e aqui trazer, todos os anos, esta Cefas, penhor e símbolo da minha presença permanente neste regato e neste recanto abençoado de fé e esperança, de consolo e resignação, e onde as graças por meu meio obtidas, sejam apenas registradas no silêncio da humildade, das orações e penitências, em favor dos sofredores e infelizes, das almas, da união das famílias cristãs e espirituais, dos pecadores e incrédulos.
Esta é a minha imagem, nesta revelação. Que seja divulgada com esta mensagem. 
O seu pedido de Fátima e de Lourdes não pode ser atendido, porque a fé não está condicionada as revelações de Deus. Sejamos bons e humildes e oremos para alcança-la e senti-la.
Este é meu segundo e último adeus desde Éfeso.
Eu o abençôo a todos aqui presentes que vieram com fé ou em busca da fé, e desejo que minha benção maternal chegue a todos quantos , homens e mulheres, em todas as partes do mundo, com renúncia, abnegação e sacrifícios, está a serviço de Deus em seu apostolado e ministério.
Não sinta a indiferença e o insulto dos orgulhosos e descrentes. Reze por eles. Adeus


3a MENSAGEM DE NOSSA SENHORA
Ditada em sua 5a. aparição, em Natividade - RJ, a 12/07/1977
Dez Anos. Não se aflija mais com a responsabilidade da CEFAS e da frase sigilosa em seu poder.
Deposite a primeira, embutida em cristal visível no meu novo templo, imagem de Éfeso, de interonde me levaram ao encontro do meu Filho no Reino de Deus.
Quanto à frase, eu lhe direi em breve.
Perdôo-o . O importante e que eu estou vendo a todos.
(Este último parágrafo foi uma resposta aos constantes apelos do Dr. Fausto para que Ela aparecesse a outras pessoas).

São Francisco Xavier



m toda a história cristã encontramos homens e mulheres que testemunharam o Senhor Jesus com a mente, o coração e, muitos deles, com a própria vida. Alguns deles, nutridos pelas verdades do Evangelho, com entiusiasmo e coragem, chegaram a conqustar para Cristo pessoas de todas as raças e culturas.
São Francisco Xavier é um destes contagiados pelo Amor. Seu ardor missionário e o testemunho de vida conquistaram o mundo e motivaram tantos outros a seguirem o mesmo caminho, como aconteceu com o bispo italiano Guido Maria Conforti que, 343 anos depois da morte de Francisco, fundou um instituto, os Missionários Xaverianos, para dar continuidade ao sonho de Xavier de evangelizar a China.

A VIDA DE XAVIER
Contar como foi a vida deste santo missionário é, no mínimo, uma honra para quem o faz e uma graça para quem lê ou escuta. Com a ajuda do Pe. Luís González-Quevedo, jesuíta, diretor da Revista de Espiritualidade Inaciana, apresentamos alguns detalhes da vida de São Francisco.

A VOCAÇÃO
Francisco Xavier nasce em Navarra, Espanha. Caçula de cinco irmãos, tem uma infância feliz até que o jogo das alianças políticas envolve a família numa guerra. Perdendo a guerra, a família de Xavier fica na ruína. O pai morre e os irmãos mais velhos fogem. Ficará o jovem Francisco para administrar os negócios da família. Terminada a guerra, o irmão mais velho, Miguel, volta a assumir a liderança da família.
Francisco fica livre, então, para realizar seus sonhos:
- entra no Seminário de Pamplona e, logo depois, viaja para Paris, a fim de se formar na melhor universidade da época. Tem dezenove anos e aspira, como muitos jovens daquele tempo, a fazer carreira na vida eclesiástica.

Xavier compartilha seu quarto, no Colégio Sta. Bárbara, com o jovem Pedro Fabro e com um estudante mais velho, atrasado nos estudos, mas muito avantajado na experiência de Deus:
- Inácio de Loyola. A palavra e o exemplo de Inácio conquistam aos poucos o coração de Francisco para o seguimento radical de Jesus. Em setembro de 1534, sob a direção de Inácio, durante 30 dias faz os Exercícios Espirituais. Dois anos depois, viaja a pé, com os demais companheiros de Inácio, de Paris a Veneza, atravessando regiões em guerra e montanhas nevadas. No grupo, Xavier destaca-se pela alegria e bom humor.
A MISSÃO
Na festa de São João, do ano 1537, Xavier e os seis companheiros são ordenados padres. Alguns meses depois Xavier já se encontra em Bolonha, pregando em praça pública, cativando a simpatia do povo e rejeitando o dinheiro que lhe oferecem.
O excesso de trabalho e as penitências deixam-no amarelo e seco como um cadáver. Pensa-se até que Francisco “nunca serviria para mais nada”. Impossibilitado de participar da vida ativa dos outros companheiros, Francisco assume a função de secretário de Inácio, em Roma.
Um dia, Inácio chama seu secretário e amigo e diz:
- “Mestre Francisco, sabeis que o Papa quer enviar dois de nós à Índia. Escolhemos Rodrigues e Bobadilla, mas este, agora, ficou doente. Então, esta é a sua missão!”
Xavier responde na hora: “Estou pronto”.
Arruma sua trouxa, vai ao Vaticano, para receber a bênção do Papa, e despede-se dos companheiros. Nunca mais os tornaria a ver nesta vida. Após sua passagem por Portugal, Xavier chega a Goa, uma bela cidade na costa ocidental da Índia. Seguindo seu costume, hospe-da-se em um hospital e se dedica ao cuidado dos doentes e a outras obras de caridade. Junto com a ação caritativa, inicia a evangelização do povo, pregando em praça pública. De Goa, Xavier viaja para a cidade de Cochin e para o cabo de Comorin, no sul da Índia, onde passa um ano, evangelizando os paravas, pescadores de pérolas.

SEMPRE MAIS ALÉM
De Cochin, Francisco Xavier escreve aos companheiros de Roma, queixando-se da falta de operários para trabalhar em tão grande messe e exaltando a alegria de servir. O efeito desta carta, lida nas igrejas, universidades e cortes da Europa, foi extraordinário. O ardor apostólico daquele missionário envergonha muitos cristãos acomodados e suscita vocações. Xavier projeta passar do sul da Índia para a ilha de Ceilão. Mas o projeto fracassa. O missionário, contudo, não perde tempo. Deixando um catequista em cada povoado, continua em frente.
De Meliapur, na costa oriental da Índia, navega até a Malásia. Depois de um mês de navegação, Xavier desembarca em Malaca. De lá, viaja às distantes ilhas Molucas, na atual Indonésia. Lá ouve falar de uma comunidade cristã abandonada, nas “Ilhas do Moro”. Dizem-lhe que é terra muito perigosa, porém Francisco lembra da sentença de Cristo: “Quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la; mas quem perder sua vida por amor de mim, vai encontrála de novo” (Mt 16,25), e parte ficando lá por três meses.

O PRIMEIRO ANÚNCIO
Em Malaca, Francisco Xavier encontra-se com três habitantes de uma terra há pouco descoberta, chamada Japão. O incansável apóstolo pede a um dos japoneses que lhefaça um mapa de sua terra e, no domingo de Ramos de 1549, partem. Xavier é o primeiro missionário cristão a desembarcar no Japão. Mesmo sendo bem recebido, compreende que as conversões são mais difíceis do que na Índia. Lá bastava jogar as redes; no Japão, o missionário terá que pescar com vara. Em um ano, os cristãos não passam de cem. Depois de dois anos no Japão, sem notícias da Europa e da Índia, Xavier decide regressar. Deixa no Japão dois companheiros e várias comunidades cristãs já formadas.

O SONHO
Uma carta dos prisioneiros portugueses nos terríveis cárceres de Cantão, na China, motivou seu projeto de entrar no impenetrável continente chinês. Se o cristianismo for aceito na China, a Igreja crescerá mais facilmente também no Japão, pensava Xavier. Mas, em Malaca, o capitão Álvaro de Ataíde, almirante dos mares do Oriente, opõe-se à expedição à China. Mudado o plano inicial, o missionário não desiste. Um contrabandista aceita levar Xavier clandestinamente, até o continente, mas desaparece depois de receber o dinheiro.

O missionário cai doente. No dia 21 de novembro, depois de celebrar sua última missa, Xavier fica desacordado e morre na Ilha de Sancião no dia 3 de dezembro de 1552, com 46 anos, dez dos quais vividos no Oriente. A Igreja proclama oficialmente Xavier como Santo, Padroeiro do Oriente e das missões, em 1622. A vida deste homem sem fronteiras ensina-nos que vale a pena viver e morrer por Jesus Cristo e pelos irmãos.